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Foto do escritorCleber Sinesio

PERDOE A SI MESMO E SE LIBERTE

POR QUE O PERDÃO FAZ DIFERENÇA?


Tanto a Bíblia quanto as pesquisas posicionam o perdão como um dos dons mais valiosos que podemos possuir.


Receber o perdão já nos ajuda imensamente, e também nos ajudamos quando o concedemos aos outros, quando nos tornamos uma pessoa que perdoa.


As evidencias afirmam que quem perdoa os outros acaba sendo o maior beneficiário do perdão.


As pessoas que perdoam sentem um bem-estar psicológico e físico maior, maior satisfação conjugal e menos problemas de saúde mental e física.


Na verdade, há inclusive indicações de que não perdoar aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.


Pense nos efeitos de longo prazo disso! Por exemplo, foi demonstrado que os sobreviventes de ataque do coração que aprendem a perdoar são menos hostis e sofrem de menos problemas cardíacos.


AS EVIDENCIAS AFIRMAM QUE, QUANDO PERDOA OS OUTROS, VOCÊ É O MAIOR BENEFICIÁRIO.


As pessoas que perdoam têm uma série de traços positivos que as beneficia em sua capacidade para se relacionar com os outros e também em seu funcionamento geral na vida. Tem uma maior capacidade para seguir em frente depois que algo dá errado, e não se entregam a uma ruminação persistente.


Elas simplesmente vivem muito melhor. Se você pensar nisso, quem não teria uma vida melhor se deixasse de ficar perambulando por aí com uma montanha de RESSENTIMENTO, RAIVA TÓXICA ou ÓDIO, e uma cabeça cheia de pensamentos sobre um acontecimento antigo ou dirigidos as pessoas que as magoaram?


O perdão é definido como “cancelar uma dívida”. Em outras palavras, a justiça diz que, se alguém lhe faz algo de ruim, ele está em debito com você. Não devia ter feito o que fez e deve consertá-lo ou fazer direito. E, é claro, isso é verdade.


Você pode literalmente “usar isso contra ele”, significando, na linguagem legal, que tem uma alegação válida contra essa pessoa.


Por isso você as vezes escuta a oração do Pai-Nosso recitada como “perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. A palavra perdão em si vem da ideia de alguém lhe “dever” algo. É também por isso que você ouve as pessoas da área financeira fazerem declarações como “eles perdoaram o empréstimo”.


Por isso, perdoar alguém significa que ele não lhe deve mais nada, porque você perdoou a ofensa. Assim como um banco perdoa um empréstimo e cancela a dívida, ao perdoar alguém você cancela a ofensa. Você a tira de seus registros e retorna à contabilidade a um equilíbrio zero.


A importância disso do ponto de vista relacional e emocional é enorme.


SIGNIFICA QUE VOCÊ CANCELOU:

  1. A necessidade de se vingar de alguém e todas as emoções negativas que acompanham essa necessidade.

  2. O desejo de magoá-lo ou fazê-lo pagar ou se sentir mal.

  3. A exigência de que ele conserte as coisas para você. Em suma, significa que você está livre. Na verdade, o principal benefício do perdão é exatamente este: o perdão o liberta daquele que o magoou.

O perdão “rompe a cadeia”. Ele corta o cordão que está entre você e um evento doloroso do passado. Ele permite que o seu presente e o seu futuro sejam exatamente o que são, e não uma pendência de maus eventos do passado que tem o poder de envenenar os bons momentos que você poderia ter hoje ou amanhã.


A NÃO NEGAÇÃO E NÃO NECESSARIAMENTE A RECONCILIAÇÃO


Quando falamos sobre a necessidade do perdão (sim, eu disse necessidade), em geral surgem duas questões.


A primeira é:


“Então, o que você está dizendo é que eu devo simplesmente negar o que eles fizeram?


ABSOLUTAMENTE NÃO!


Na verdade, o perdão exige o oposto.

Para perdoar algo precisa haver um “algo”. A dívida tem de existir.

O perdão requer uma transgressão para que ele chegue a ser uma opção. Se você negar a ofensa, não poderá perdoá-la.


Vamos falar sobre a diferença entre o perdão, a reconciliação e a confiança.


O PERDÃO


Muitas pessoas disfuncionais alimentam o não perdão – que está afetando seus relacionamentos ou desempenho atuais – simplesmente porque ainda estão em negação sobre as maneiras como foram magoadas.


Exemplo simples:


Alguém que nunca enfrentou algumas questões sobre seus pais e por isso continuamente tem problemas de autoridade com todos os seus chefes. Hmmm… pensa que todo chefe é assim tão ruim? Provavelmente não. Sua negação está transbordando para a transferência psicológica.

Perdoar requer que você identifique a ofensa, sinta os sentimentos envolvidos, fale sobre o sofrimento e a raiva, e depois sofra por ela. Ela tem de ser abraçada para poder ser trabalhada. Isso não significa perseguir alguém ou ter ataques de raiva. Significa reconhecer como você se sente e depois trabalhar esse sofrimento. Sabemos clinicamente que, em vez de “expulsar a raiva”, você deve assumi-la e pensar em suas causas. Na verdade, se não fizer isso, jamais se livrará dela, não importa quantas vezes você tente. A raiva gera raiva; não a resolve. Você nunca conheceu uma pessoa eternamente zangada? Você acha que os terroristas alguma vez se “livraram da raiva”? Obviamente, “livrar-se dela” não é o bastante. Ela tem de ser resolvida.

De maneira similar, o perdão não significa necessariamente se reconciliar com a pessoa ou confiar de novo nela. Algumas pessoas não são confiáveis e algumas não admitirão seus erros.


O perdão tem a ver com o passado.


Confiança e reconciliação tem a ver com o futuro.

Confiança e reconciliação são coisas diferentes, mas ambas são separadas do perdão. Você pode perdoar qualquer pessoa. Mas confiar em alguém requer que a pessoa seja confiável.


A RECONCILIAÇÃO


Você pode perdoar algo que alguém lhe fez, pois, o perdão só requer uma pessoa: você.

Mas a reconciliação requer duas.


A reconciliação requer que a outra pessoa assuma o que fez, peça desculpas e tenha um desejo de se reconciliar e ter um relacionamento, desde que ela pare de fazer aquilo que você precisou perdoar. Por isso o perdão é fundamental para os relacionamentos contínuos, de longo prazo, assim como é uma exigência para a reconciliação. Mas o perdão não é uma garantia do outro porque, para se reconciliar, ele tem de perceber o que fez e consertá-lo.


A CONFIANÇA


Já a confiança é um assunto diferente.

Você pode perdoar alguém pelo passado, reconciliar-se com ela no presente e, ainda assim manter a guarda quanto a confiar nela no futuro.


A razão disso?


A confiança deve ser conquistada.


Nós confiamos nosso coração e nossas posses aqueles que se provam “confiáveis”.


Por exemplo, alguém pode se reconciliar em um relacionamento e concordar em ir em frente com ele, mas só concede mais e mais confiança à medida que o comportamento da outra pessoa comprova ser “confiável”. Isso ocorre com frequência no casamento depois de uma infidelidade. A vítima perdoa o cônjuge infiel pelo que aconteceu, e eles se reconciliam para levar adiante o relacionamento. Mas a confiança é recuperada quando aquele que causou o sofrimento prova com o tempo ser confiável e estar comprometido com o novo comportamento. As vezes esse período ocorre durante uma separação terapêutica, e a resolução de voltarem a morar juntos é fruto do comportamento do ofensor ter voltado ao normal.


O PERDÃO VAI LIBERTÁ-LO 


Para se curar, é essencial que fale sobre o que os outros fizeram a você. 

Elabore o sofrimento e consiga se curar e entender as pessoas que fizeram isso com você. 

Mas se não consegue se livrar do sofrimento e perdoar essas pessoas, está escravo daqueles que o fizeram sofrer. 

Enquanto mantiver o rancor, eles ainda terão poder sobre a sua vida. 

Você não está livre do que eles fizeram. 

Pode achar que os está punindo, mas está apenas punindo a você mesmo. 

Eles não sentem a sua dor! 

Quando persistimos no rancor ou na amargura, arrastamos o lixo antigo para novos relacionamentos e situações. 

Como resultado, a energia que está ocupada em alimentar o nosso rancor não fica disponível para uma boa e nova vida. 

O rancor não foi libertado e por isso o espaço está indisponível. E a nossa visão deles está embasada. 


“Se você não consegue se livrar do sofrimento e perdoar essas pessoas, está escravo daqueles que o fizeram sofrer.”


“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”

O PERDÃO é um dos mais importantes ingredientes para uma pessoa feliz. 


Se não consegue esquecer as coisas, elas irão poluir sua alma. 


ESSA QUESTÃO DO PERDÃO NÃO É UM ASSUNTO BOBO, PIEGAS.


Não é apenas ficar na negação e agir como se as ofensas não tivessem existido.


O perdão possibilita a você se livrar do passado, mas não lhe pede para ser tolo no futuro.


VOCÊ PODE PERDOAR PAIS VIOLENTOS PELO QUE FIZERAM NO PASSADO, MAS MANTER RESERVAS NO QUANTO CONFIA NELES NO PRESENTE SE NÃO PROVAREM SE IMPORTAR COM VOCÊ.


O COMBUSTÍVEL PARA O PERDÃO


A mágoa é poderosa.

Ela tira o vento de nosso barco e nos proporciona menos entusiasmo para viver.

Em casos extremos, pode até acabar com nossa vontade de seguir em frente.


Então, de onde vem o poder de perdoar o tipo de mágoa que nos fere tão profundamente?


DE ONDE TIRAMOS A CAPACIDADE DE PERDOAR?


Em termos simples, do fato de sermos perdoados.


NÓS SOMOS CAPAZES DE PERDOAR OS OUTROS PORQUE FOMOS PERDOADOS POR DEUS.


Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.


O amor de Deus nos estimula a perdoar. Especialmente porque Ele perdoa-nos “todas as nossas transgressões”.


Na medida em que experimentamos realmente ser perdoados por tudo, por tudo o que já fizemos ou faremos de errado, somos capazes de perdoar os outros.


O Amor Dele nos torna humildes e não podemos alimentar sentimentos ruins contra as pessoas porque um Deus perfeito não alimenta nenhum sentimento contra nós. Ele é o nosso combustível. Ele é o nosso combustível:


Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.


Então, quando você tem dificuldade para perdoar alguém, lembre-se de como Deus o perdoa.


Esse é o padrão para todo o perdão, como nos disse Jesus:


Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.


É errado pensar que podemos ser perdoados e deixar de conceder o perdão aos outros. Isso não é sequer justo.


A escolha que Deus nos dá é clara:


Em que sistema você quer estar?

No da graça ou no da justiça?


Se quer estar no da graça, então não pode querer o sistema da justiça para os outros.

Se quer a justiça para eles, também terá a justiça para você, e isso significa que terá de pagar por seus pecados assim como está exigindo que eles paguem pelos pecados cometidos contra você. Não sei quanto a você, mas eu escolho a graça!


Inúmeras vezes, Jesus nas suas parábolas fez referência ao perdão, para que ficasse bem nítida a sua importância no nosso relacionamento com o nosso próximo e pudéssemos dimensionar a bondade, a misericórdia e a justiça divina, que irão balizar o caminho de nossa evolução. 


“(…) – Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: ‘Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?’ Respondeu-lhe Jesus: ‘Não vos digo que perdoareis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21, 22.)


“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para vós mesmos; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe. Porque se fordes, duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes uma grande necessidade de indulgência?”


“Perdoar é jogar fora o lixo que o outro deixou em você.” – Padre Fábio de Melo 


Texto de Maristela Aparecida da Silva 


REFLEXÃO SOBRE PERDÃO 


Dizem que perdoar é coisa de gente fraca, medrosa, boba. Possuímos crenças negativas de que perdoar é aceitar de forma passiva tudo o que nos fizeram. Achamos que perdoar é aceitar agressões, desrespeito aos nossos direitos. 


Muitos afirmam:


“eu não levo desaforo para casa!” 


Somos alguns destes? 


Jesus deixa bem claro que não há limite para o perdão, que não pode ser contado, porque sendo ele o esquecimento da ofensa, como é apagado, nada sobra para se contar. 

Perdoar setenta vezes sete vezes equivale a dizer que temos que perdoar sempre, sendo o perdão, pois, incondicional; é o perdão do coração. Mas às vezes concedemos somente o perdão dos lábios, o falso perdão:


“Eu o perdoo, mas não esquecerei jamais o que me fez.”


Não existe uma razão plausível para não perdoar, mas existem muitas razões para exercitarmos o perdão. 


A primeira razão para perdoar encontra-se na constatação de que todos nós ainda somos imperfeitos. Não há ninguém, que tenha atingido a perfeição, por isso, o erro faz parte das nossas vidas. 


Frequentemente dizemos ou ouvimos dizer:


“- Se ele vier se desculpar, eu o perdoo.”


Está é uma atitude orgulhosa, estática e condicional, se contrapondo aos ensinamentos de Jesus. 


Sendo assim, haveremos de aceitar as pessoas como elas são, cheias de virtudes e defeitos. 

A iniciativa da reconciliação deve ser nossa, quer sejamos os ofendidos ou os ofensores, isto é, sempre. 


Igualmente depreende-se que a atitude é extremamente dinâmica, urgente; temos que ir de encontro ao nosso irmão e isto, não deve ser deixado para amanhã, para a outra reencarnação; é para hoje, enquanto ele está no nosso caminho. 


Vamos sair da ilusão de que os outros devem ser perfeitos, principalmente quando agem conosco. 


Será que estamos aceitando as pessoas como são? 

Será que não estamos esperando muito dos outros? 

Será que estamos aceitando as pessoas como são? 

Será que não estamos esperando muito dos outros? 

Será que não estamos nos esquecendo de que assim como nós, o outro também pode ter tido um dia/vida difícil? 

Será que nosso orgulho ou nossa resistência em conceder o perdão podem pôr a perder coisas, fatos, sentimentos e pessoas realmente importantes para nós? 


Quando nós não perdoamos, sintonizamos com o adversário. A ele, nos vinculamos agora pelo ressentimento, mágoa, raiva, ódio, despertando o desejo de vingança, para encontrá-lo mais além como obsessor, podendo, às vezes, chegar até o grau de subjugação ou possessão. 


Sem aceitação não há perdão! 


Nós aceitamos e ao nosso próximo como ele é, nossos relacionamentos ficarão melhores. Sabem por quê? 


Porque não haverá tanta cobrança, tanta expectativa. 


Outro motivo para esquecermos as ofensas está na constatação de que o perdão traz um grande alívio, tanto para quem perdoa, quanto para quem é perdoado. 


Quando alguém perdoa o outro e perdoa a si próprio, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao próximo. 


Quem ama sabe perdoar… Pois amor e perdão são complementos um do outro. 


Às vezes, o que nos leva a não administrarmos o perdão é o sentimento de que o outro é que está errado, porque os faróis dos outros automóveis sempre nos parecem mais ofuscantes do que os nossos; é o egoísmo e o orgulho que fazem o homem dissimular seus defeitos. 


Julgamos os outros com a nossa justiça falha e deformada, olvidando os sentimentos evangélicos. 


Na “Parábola do credor incompassivo”, Jesus compara o reino dos céus a um rei, que resolveu ajustar contas com um servo que lhe devia dez mil talentos; como este, não lhe pudesse pagar, ordenou que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos e seus bens. Após dramáticos apelos, o rei compadeceu-se dele e perdoou suas dívidas. Ele, porém, ao libertar-se, encontrou-se com um companheiro que lhe devia cem denários, quantia infinitamente inferior. Como também, este não teria como lhe pagar, fez-lhe idêntico e dramático apelos, mas ele, ao contrário, não o atendeu, deixando-o preso. Ao saber disso, o rei se indignou, entregando seu devedor aos verdugos até que ele lhe pagasse tudo o que devia, indagando: – Tu não devias ter tido compaixão do teu companheiro como eu tive de ti? 


Completa então Jesus:


“Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vos do íntimo coração não perdoar a seu irmão.” (Mateus, XVIII 21-35)

Portanto, não perdoar as ofensas é uma das formas de ir contra a lei e assim fazer recair sobre si a justiça divina. 

Ofensa

Arrependimento

Reforma

Reparação (prova)

Resgate (expiação)

Evolução


Misericórdia – Leis – Justiça Divina


Só será possível retirar-se deste terreno, fazendo esse ressarcimento entrando na CASA DO PERDÃO, e escolhendo-se entre duas opções; 


Primeiro, o caminho do arrependimento, que é o prelúdio, a ante-sala do perdão. É o primeiro passo, mas não o único, porque a “graça”, com que acenam outras doutrinas em que basta arrepender-se para daí sair não faz parte da justiça divina que não anistia, mas anula, após a quitação da dívida. Essa anistia, essa “graça”, “de graça”, seria uma injustiça para o ofensor, uma desgraça, um perdão sem reforma, pois assim lhe roubaria a oportunidade de se educar e evoluir, e para o efendido, que também não poderia se ressarcir das perdas sofridas. 


O segundo cômodo dessa opção é a reforma íntima. “A persistência do indivíduo no descobrimento dos próprios defeitos ampliará consideravelmente o âmbito de possibilidade de êxito. Somente quem sabe os males que possui, pode curá-los.”


A reforma íntima “deixa de ser algo constrangedor ou como exigência de conquista do dia para a noite, para ser entendida como algo que conquistaremos gradativamente, através do esforço pessoal que a doutrina vai aos poucos interiorizando nos corações. 


Admitindo sua culpa e arrependendo-se, promovendo-se a conscientização do erro, a avaliação da dívida, impõe-se a passagem ao terceiro cômodo, a reparação, que é um ato de amor, uma doação nesta encarnação ou uma prova noutra existência. 


“Quem perdoa (de coração), ama, e quem ama, não se endivida, não contrai débitos, prevenindo-se de períodos expiatórios (…) Harmoniza-se com as leis do criador.” 


“Quem não repara pelo amor”, permanecendo na inércia e no endurecimento, recai na segunda opção da CASA DO PERDÃO.” Resgata pela dor, e resgates são expiações. 


Este cômodo é o mais sombrio e dolorido da CASA DO PERDÃO, representando o caminho mais difícil para deixá-la, mas por qualquer das duas opções alcançamos a saída da CASA DO PERDÃO, o perdão divino e a nossa evolução. 


Vamos, enquanto nos encontrarmos a caminho, amar ao próximo como a nós mesmos, perdoando nossos inimigos, nos perdoando e promovendo a nossa reforma íntima, único roteiro para conquistarmos, ressarcidos nossos débitos, o perdão divino e alcançarmos a nossa evolução. 


Para isso peçamos a inspiração do nosso Mestre amado, que na cruz, na interconcorrência de seus algozes, pediu ao Pai:


“- Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem.”


Perdoar não é esquecer – isso é amnésia. Perdoar é lembrar sem se ferir, sem sofrer, sem sentir dor – isso é cura. 


Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tu herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.


Esse é o combustível, a máquina do perdão: o amor de Deus. Se você não conhece esse amor, peça-o a Ele neste momento. Jesus o oferece a todos nós, e Ele nos diz que está livre para ser solicitado. Se você o solicitou, medite sobre ele, pense sobre ele, sinta-o, saboreie-o. Ele vai ajuda-lo a ser uma pessoa que perdoa. E se você é uma pessoa que perdoa, será mais feliz. A Bíblia lhe promete isso e a pesquisa comprova.


Bibliografia 

  1. Kardec – o evangelho segundo espiritismo pág 171

  2. Glaser – Fundamentos da Reforma Íntima pág 23

  3. Carrara – mundo espírita pág 9

  4. O perdão de Deus – pág 2

  5. Schutel – parábola e ensinos de Jesus pág 94

  6. Vinicius – na seara do mestre pág 40

  7. A Lei da Felicidade – Henry Cloud

  8. O Segredo de Deus – Henry Cloud


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